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Confira os fatores de alta e baixa na soja

A equipe de analistas de mercado da TF Consultoria Agroeconômica elencou os fatores que podem fazer a soja subir ou descer nos próximos meses, confira:


FATORES DE ALTA

*Provável redução da safra brasileira: a seca impedirá que sejam atingidas as metas para 2021 de 133 MT, devendo situar-se em 130 MT, quebra de 3,0 MT até o momento, mas este fator já foi absorvido pelo mercado, sendo uma das razões por Chicago estar tão alto;


*Provável redução da safra americana, que passou da estimativa de 116,15 MT do USDA em outubro, para 113,5 MT do mesmo USDA em novembro, quebra de 2,65 milhões de toneladas. Este fator também já foi absorvido pelo mercado, tendo contribuído para a alta das cotações;

*Aumento da demanda chinesa por farelo de soja, devido à recuperação do seu rebanho suíno, manterá a demanda alta e, com ela os prêmios sobre o grão. Este fator é o mais variável de todos, podendo oscilar mais para cima ou mais para baixo, de acordo com a origem das compras chinesas;


*Os prêmios FOB Brasil (Paranaguá), para maio de 2021, passaram de 30 cents/bushel em 22/8/2020 para 75 cents em setembro, 85 cents em 20/10 e se acomodaram em 78 cents nesta sexta-feira, mostrando o aumento do interesse do mercado internacional pela soja brasileira.


*Disputa entre alimento versus combustível, manterá a soja com preços elevados em Chicago, tanto nos EUA, como no Brasil. O programa de biocombustíveis do Brasil deverá contribuir fortemente para manter os preços da soja em alta no país. O mundo precisará aumentar em 3 a 4 milhões de hectares o plantio de soja para atender a estas duas fontes de demanda nos próximos anos, como disse esta semana o ex-presidente da Bunge no seminário da Platts.


FATORES DE BAIXA

*Fundos estão aumentando suas posições vendidas, diante dos altos níveis atingidos pela soja, devendo ser mais cautelosos nas suas posições de compra;


*Dólar está com tendência de baixa a curto, médio e longo prazos: fechou em queda de 1,61% nesta sexta, queda de 6,12% em novembro, embora ainda esteja 34,24% de alta no ano, embora com tendência de baixa, segundo analistas do BNP Paribas, que prevêem que uma apreciação do real é “inevitável” e o dólar poderá cair “mais perto de” 4 reais, 4,25 reais ao fim de 2021, considerando um manejo fiscal responsável. “O Brasil tem várias estrelas que estão se alinhando: (crescimento da) China, dólar fraco, retomada econômica global, gringo ainda ‘subinvestido’ no país.” O Brasil terá que elevar a Selic para refinanciar sua dívida e isto atrairá mais dólares, fazendo pressão sobre o real.


*No Brasil os preços estão andando de lado há duas semanas consecutivas, após atingirem os mesmos níveis da importação, tanto do exterior, como de outros estados (MS, principalmente). Fonte: AGROLINK





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