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Intensificação de colheita reflete em queda nas cotações, diz Conab

A intensificação da colheita nos principais estados tem refletido em queda na cotações do saco de arroz ao produtor. No Rio Grande do Sul, segundo a Sureg/RS: “maior número de dias ensolarados e de temperaturas na faixa adequada para o desenvolvimento da cultura estabeleceu condições ambientais melhores que as ocorridas nas semanas anteriores, onde vinha apresentando muitos dias nublados.

As lavouras seguem com desenvolvimento satisfatório e a colheita já alcança 5% da área semeada. Na maioria das regiões, predominam os estádios produtivos de floração e enchimento de grãos com elevado potencial produtivo”.

Em Santa Catarina, segundo maior estado produtor, segundo a Sureg/SC: “Com a redução das chuvas nas regiões produtoras, a marcha de colheita prosseguiu em ritmo acelerado. Embora tenhamos 76% em ponto de colheita, podemos considerar apenas 50-60% colhido no Estado, contribuição, principalmente, da faixa Leste/Norte, que plantou mais cedo.

O mês de janeiro foi chuvoso, o que atrasou a colheita, principalmente na faixa Leste/Norte, para lavouras que já se encontravam com o índice de umidade do grão apropriado para colher.


MERCADO EXTERNO

Na Tailândia, preços operaram perto da estabilidade, após um período de retração na cotações, reflexo da forte concorrência no mercado asiático. Cabe destacar, que a excelente produção da Safra de inverno-primavera, esperada para as área dos Delta do Rio Mekong, deverá ser contrabalanceada com uma maior demanda dos países importadores da Ásia e da África.


COMENTÁRIO DO ANALISTA

Preços internos seguem tendência de queda, como já era previsto nos últimos meses. Cabe ressaltar, todavia, que a queda mais acentuada será limitada pelo cenário ajustado atual de oferta e demanda, com os estoques de passagem registrando o menor volume dos últimos anos. Ademais, com a queda nos preços internos e moeda nacional desvalorizada, a projeção é que as exportações do grão brasileiro também contribuam com a sustentação dos preços nacionais. Segundo projeções de modelos econométricos, a expectativa é de preços em torno de R$ 70,00/sc no núcleo da colheita.


Fonte: Planeta Arroz



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