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O que esperar das exportações brasileiras de arroz depois do melhor resultado em nove anos

Com a primeira carga prevista para ser embarcada no final do mês, o Terminal Logístico do Arroz (TLA) dará forma ao antigo desejo de ter um espaço exclusivo para o cereal no porto de Rio Grande. E reforça a expectativa de que as exportações repitam o bom desempenho do último ciclo. O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional da cultura e, por tabela, responde por mais de 90% das vendas externas. — Há competitividade pelo câmbio e pelo preço do mercado internacional maior do que o interno. A expectativa é novamente um ano de exportações expressivas — projeta Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz). O que explica novo preço recorde do arroz, mesmo após isenção da tarifa de importaçãoO que explica novo preço recorde do arroz, mesmo após isenção da tarifa de importação Números divulgados pela Associação Brasileira da Indústrias do Arroz (Abiarroz) e pelo Sindicato da Indústria do Arroz do Estado (Sindarroz-RS), com base nos dados do Ministério da Economia, mostram que o Brasil teve o melhor resultado dos últimos nove anos — no ano comercial 20/21, que contempla o período de março de 2020 a fevereiro deste ano. Com volume de 1,77 milhão de toneladas, as exportações só perdem para o período 11/12, quando passaram de 2 milhões de toneladas. Mas foi também a maior importação do produto em 12 anos: 1,33 milhão de toneladas. — Tivemos esses dois movimentos distintos. Fica claro o movimento de exportação no primeiro semestre, quando é uma janela de oportunidade para o Brasil. Na virada do primeiro para o segundo semestre, as importações começaram a ganhar força, muito em função da recuperação dos preços no mercado interno — diz Tiago Barata, diretor-executivo do Sindarroz-RS. O cenário atual, com dólar acima dos R$ 5 é um dos fatores que alimenta a perspectiva de exportações positivas — deixa o produto mais competitivo no mercado global. Já há compradores sondando o mercado e embarques fechados. E isso se reflete no mercado interno, de forma a tirar a pressão da entrada na nova safra — em colheita —, evitando quedas bruscas diante da maior oferta. Diferentemente de 2020, este deve ser um ano de mais estabilidade nos valores do cereal, tanto para o produtor quanto para o consumidor. Na balança comercial do arroz

Na diferença entre exportações e importações, o Brasil teve saldo de 417,3 mil toneladas em 20/21.

O principal destino dos embarques brasileiros foi a Venezuela, com 313 mil toneladas. Entre os fornecedores ao Brasil, o Paraguai foi o de maior fatia: 47%.

O diretor-executivo do Sindarroz-RS, Tiago Barata, entende que tanto exportações quanto importações estabelecem o equilíbrio de preços de mercado.

Alexandre Velho, presidente da Federarroz-RS, avalia que as importações fizeram com que o consumidor desse ainda mais valor ao arroz nacional, porque “se pagou mais caro para comprar (trazer de fora ) produto de qualidade inferior”.


Fonte: Planeta Arroz



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