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Soja: Chicago e dólar sobem, mas prêmios atrapalham negociação

Registros de bons negócios ficaram nos portos de Rio Grande e Paranaguá. Em Mato Grosso do Sul, também foram movimentados bons lotes


O mercado brasileiro de soja teve um dia atípico. Os preços internos ficaram de estáveis a mais altos. A maioria dos negócios foram para pagamento de agosto em diante.


As altas do dólar e de Chicago tiveram influência positiva, mas os prêmios seguem fortemente negativos. Conforme analistas de Safras & Mercado, esse fator travou melhores movimentos.


Os registros de bons negócios ficaram nos portos de Rio Grande e Paranaguá. Em Mato Grosso do Sul, também foram movimentados bons lotes. Já Mato Grosso segue com muita soja disponível. A nível nacional, algo entre 70 mil e 90 mil toneladas foram negociadas nesta segunda (3).


Soja em Chicago


Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em alta, mas abaixo das máximas do dia.


O mercado ainda reagiu positivamente ao surpreendentemente altista relatório de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na sexta (30).


Mas a alta ficou abaixo da máxima do dia. Na véspera do feriado, especuladores e traders optaram por realizar lucros e corrigir parte dos ganhos.


A área plantada com soja nos Estados Unidos em 2023 deverá totalizar 83,5 milhões de acres. Houve uma queda de 5% sobre o ano anterior. O número ficou bem abaixo da expectativa do mercado, que era de 87,7 milhões de acres.


No ano passado, os produtores americanos plantaram 87,45 milhões de acres com a oleaginosa. Segundo o USDA, 21 dos 29 estados produtores deverão reduzir ou manter o plantio.


Os estoques trimestrais de soja em grão dos Estados Unidos, na posição 1o de junho, totalizaram 796 milhões de bushels. O volume estocado recuou 18% na comparação com igual período de 2022. O número ficou abaixo da expectativa do mercado, de 808 milhões de bushels.


Contratos futuros


Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 25,75 centavos ou 1,78% a US$ 14,67 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,53 3/4 por bushel, com ganho de 10,50 centavos de dólar ou 0,78%.


Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com perda de US$ 2,20 ou 0,53% a US$ 411,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 63,67 centavos de dólar, com alta de 1,97 centavos ou 3,19%.

Fonte: Canal Rural


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